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9 - Paulinho

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9 - O PROCESSO DE COLONIZAÇÃO DO BRASIL
01. A colonização do Brasil se insere no processo de expansionismo europeu dos séculos XV e XVI. A sociedade aqui fundada deveria, sobretudo, existir para benefício da metrópole, definindo-se assim o Pacto Colonial. São princípios que regiam as relações estabelecidas entre metrópole e colônia, EXCETO:
a) A proibição do desenvolvimento da infraestrutura agrária capaz de garantir a reprodução da força de trabalho nas “plantations” e nas zonas de mineração.
b) O fornecimento, pela Colônia, de produtos tropicais de alto valor comercial nos mercados europeus, propiciando acumulação de lucros quase que exclusivamente nas mãos da burguesia mercantil metropolitana.
c) O estabelecimento de relações comerciais da colônia exclusivamente com sua metrópole, devido à imposição do monopólio régio.
d) A proibição do funcionamento da imprensa e circulação de livros na Colônia.
e) A importação de produtos manufaturados europeus pela Colônia, uma vez que não poderiam ser produzidos internamente.

02. No período compreendido entre 1500 e 1530, a atuação dos portugueses, no território brasileiro, caracterizou-se pelos elementos abaixo, EXCETO:
a) A organização de expedições, visando conhecer a terra descoberta.
b) A escravização da mão-de-obra indígena na exploração do pau-brasil.
c) A fundação de feitorias, com o fim de garantir proteção ao litoral.
e) A ausência de fixação efetiva do elemento colonizador no novo território.
e) O combate ao contrabando do pau-brasil, praticado principalmente por comerciantes franceses.

03. Assinale a opção que NÃO apresenta de modo correto uma característica do período Pré-colonizador (1500-1530) da História do Brasil.
a) A preocupação da Coroa Portuguesa com a defesa do litoral, pois a manutenção de sua posse garantia o monopólio da Rota do Cabo.
b) A extração do pau-brasil, realizada pela população nativa, cuja força de trabalho era obtida pelos europeus por meio do escambo.
c) O surgimento de feitorias nos pontos litorâneos, onde eram mais abundantes as matas de pau-brasil.
d) As frequentes incursões francesas, de tal modo que durante certo tempo não se poderia dizer se o litoral ficaria pertencendo aos Peró (portugueses) ou aos Mair (franceses).
e) A rápida expansão dos canaviais pelas férteis terras de massapé do litoral, provocando a escravidão dos nativos.

04. Após o descobrimento, a base dos interesses econômicos portugueses no Brasil Colonial foi essencialmente a agricultura de exportação.
Quanto ao domínio espanhol na América, sua ação econômica foi estimulada pela:
a) atividade pecuária:
b)busca e exploração de jazidas de prata.
c) comercialização de produtos fabricados pelos nativos.
d) construção de grandes empórios nas regiões litorâneas.
e) plantação de milho e tabaco.

05. Sobre o Período Colonial brasileiro, é INCORRETO afirmar que:
a) Foi a mineração a responsável pelo deslocamento do eixo econômico dos grandes centros açucareiros do Nordeste para o Centro-Sul.
b) Foi a agro manufatura açucareira, fundada na “plantation”, a base econômica da colonização.
c) Despertou o incentivo do governo português às entradas e bandeiras para descobrir os metais preciosos.
d) Permitiu à pecuária nordestina a lenta ocupação do sertão e o desenvolvimento de uma sociedade diferente da do litoral açucareiro.
e) Houve o incentivo aos minifúndios e ao trabalho livre de pequenos agricultores autônomos.

06. Considere as afirmações abaixo:
I. O contexto político-econômico em que foi criada e se desenvolveu a empresa agrícola colonial dos portugueses no Brasil foi profundamente modificado na primeira metade do século XVII pelo declínio político e econômico ibérico e pela supremacia marítimo-comercial holandesa.
II. A ocupação holandesa em Pernambuco representou uma ruptura entre o sistema produtivo açucareiro português e a sua comercialização controlada pela burguesia flamenga Essa ruptura, favorecendo temporariamente os holandeses, não impediu, entretanto, a ocorrência da etapa da máxima rentabilidade da empresa açucareira portuguesa na segunda metade do século XVII.
III. Dentro do sistema colonial, a produção era toda dirigida no sentido de atender o consumo externo, através do monopólio comercial metropolitano e segundo os interesses do capital comercial investido neste sistema. Desta forma, o desenvolvimento da produção para o consumo interno, que teve lugar no Brasil em princípios do século XVIII, traiu os objetivos do sistema e se constituiu, na segunda metade do mesmo século, em um dos fatores fundamentais na crise do sistema colonial como tal.
a) Somente a afirmativa I é correta.
b) Somente a afirmativa II é correta.
c) Somente a afirmativa III é correta.
d) Somente as afirmativas I e II são corretas.
e) Somente as afirmativas II e III são corretas.

07. Determina o início da fixação populacional no Brasil-Colônia:
a) A concentração urbana do Reino.
b) A indústria extrativista altamente rentável.
c) O excedente de capital buscando inversão.
d) O florescente monopólio comercial do Oriente.
e) O receio da perda da conquista.

08. Constitui reflexo importante da pecuária, na época colonial brasileira:
a) A formação urbanística.
b) A interiorização do povoamento.
c) O nivelamento social.
d) O surgimento da burguesia.
e) O surgimento da sociedade aristocrática.

09. Representa o poder local no Brasil-Colônia a(o):
a) Câmara Municipal.
b) Donatária.
c) Governo-Geral.
d) Juiz de Venlena.
e) Juiz Ordinário.

10. (UFMG) Leia o texto:
“Parece-me gente de tal inocência que se homem os antecedesse e eles a nós seriam logo cristãos. Porque eles, segundo parece, não têm nem entendem nenhuma crença. Eles não lavram nem criam. Não há aqui boi nem vaca, nem cabra, nem ovelha, nem galinha, nem outra alimária que acostumada seja ao viver dos homens, nem comem senão desse inhame, que aqui há muito, e dessa semente e frutos que a terra e as árvores de si lançam. E com isso, andam tais, e tão rijos, e tão nédeos, que o não nós tanto, conquanto o trigo e legumes que comemos... (Nos) pareceu a todos que nenhuma idolatria nem adoração têm” CAMINHA, Pero Vaz de. Carta de Achamento do Brasil cit. por DIAS J.S da Silva. Os descobrimentos e a problemática cultural do século XVI. Lisboa: Presença, 1982. pág.72.
A partir da leitura desse texto, é possível afirmar que:
a) A teoria do “mar tenebroso” passou a ser considerada como uma lenda.
b) As notícias sobre a fauna e a flora brasileiras constituem o centro das preocupações do autor. c) O escrivão acreditava na possibilidade de conversão dos nativos caso fosse superada a dificuldade de comunicação.
d) Os exploradores portugueses eram conhecedores das tradições políticas e religiosas do gentio.
e) Os portugueses encontraram, no Brasil, uma estrutura social semelhante à das colônias espanholas.

11 . (UFMG) Leia o texto.
“Embora a atividade de mineração fosse baseada no trabalho escravo, a verdade é que a organização geral da economia mineira apresentava particularidades importantes quando comparada com a da economia açucareira.” (OHLWEILER; Otto Alcides. Evolução socioeconômica do Brasil. Porto Alegre: Tché, s/d.p.35.)
Todas as afirmativas apresentam particularidades da economia mineradora, EXCETO:
a) A atividade mineradora permitiu, ainda que de forma limitada, a compra da alforria pelo próprio escravo.
b) Muitos escravos chegaram a minerar por conta própria, pagando, periodicamente, a seus donos uma quantia determinada.
c) O processo de trabalho na mineração facultou ao escravo maior iniciativa e circulação num meio social mais complexo e aberto.
d) Os escravos, por sua importância como fator de produção na economia mineradora, chegaram a constituir-se, nessa época, em maioria da população.
e) Os homens livres, marginalizados na economia açucareira, foram incorporados à atividade produtiva, organizando lavra própria.

12. (PUC-MG) A solução encontrada para o desenvolvimento da agro manufatura açucareira colonial foi a escravidão negra, devido aos seguintes fatores, EXCETO:
a) A lucratividade do tráfico negreiro, que, a nível da circulação de mercadoria humana, permitia a acumulação por parte da burguesia traficante.
b) Altos custos de mão-de-obra indígena no período de regularidade do tráfico negreiro.
c) Grandes extensões de terra, que inviabilizaram a utilização do trabalho assalariado, ainda não predominante nem nos países europeus.
d) Existência de braços disponíveis no continente africano, muitos dos quais entregues aos mercadores pelos próprios chefes tribais em troca de mercadorias europeias.
e) Mortandade e resistência dos índios, reduzindo numericamente a mão-de-obra para as atividades coloniais.

13. Leia o texto com atenção.
“E apesar de tudo que se expõe, o que tanto conspira para se julgarem estas minas as mais pobres e desgraçadas das que vivem em sociedade; não é tão fácil afirmar delas este conceito, não se olhando mais que para o seu desmarcado comércio de importação, e vendo ao longe por entre a escassa luz de narrações adulteradas o seu luxo descomedido. Mas se atentar qualquer para o modo por que vivem e comerciam os vassalos de Sua Majestade neste país, verá que o ordinário deles pensa mal, e olha tão-somente para uma falsa reputação, e trabalha por um falso brilhante no que pertence aos seus que de longe quer se lhe atribuam: pretendendo, à imitação dos cômicos e figuras teatrais, fingir com palhetas douradas, ouro maciço, e com vidros lapidados, preciosa pedraria.” (Representação da Câmara de Mariana, 1789.)
A leitura do texto permite constatar:
a) A falsa opulência das Minas Gerais.
b A importância das companhias teatrais em Mariana.
c) A riqueza da região mineradora.
d) A pouca qualidade dos vassalos moradores das minas.
e) O grande volume de produtos importados pelas minas.

14. Com EXCEÇÃO de uma, as opções abaixo apresentam características definidoras do Engenho a unidade de produção que possibilitou a ocupação do litoral da Colônia Portuguesa na América desde o início da colonização. Assinale-a:
a) No interior dos engenhos existiam dois setores econômicos, complementares e contraditórios entre si: o setor de mercado externo, responsável pela produção açucareira, e o setor de subsistência.
b) O ditado colonial “cana-de-açúcar: pé no canavial, ponta na moenda” revelava a divisão do setor de mercado externo em dois segmentos: o agrícola, representado pelos canaviais, e o de beneficiamento, onde a cana-de-açúcar era transformada em açúcar e aguardente.
c) No setor de mercado externo do engenho predominava o trabalho escravo, geralmente negro de origem africana a partir do último quartel do século XVI.
d) No engenho, os trabalhadores livres - brancos pobres, mestiços, negros forros - eram empregados preferencialmente no setor de subsistência, devido à grande especialização das atividades ali realizadas.
e) O senhor de engenho arrendava parte das terras dos canaviais aos lavradores, que nelas também cultivavam a cana-de-açúcar, servindo-se da mão-de-obra escrava.

15. Sobre a permanência e a expulsão dos holandeses no Brasil, é válido afirmar que:
a) Durante sua permanência entre nós, não assimilaram conhecimentos sobre a indústria açucareira, restringindo suas relações ao tráfico de escravos, refinamento e distribuição do produto;
b) Após a saída dos holandeses, em termos de concorrência, nada foi alterado no mercado do açúcar, estando decadente o cultivo canavieiro nas Antilhas;
c) Com a saída de Nassau, manteve-se a mesma política de auxílio econômico e proteção aos engenhos, responsável pelo apoio nativo ao colonialismo holandês;
d) A decantada traição de Calabar hoje nos parece uma simples escolha entre dois tipos de colonialismo, não sendo, o Brasil, sequer português nesta época do domínio espanhol;
e) Nassau usou de rígida política econômica, queimando engenhos devedores e atraindo o sentimento nativista contra o holandês, atendendo aos objetivos de lucros imediatos da Campanha das Índias.

16. Sobre a sociedade colonial brasileira é correto afirmar que, EXCETO:
a) A região açucareira distinguiu-se pelo seu caráter aristocratizante, rural, patriarcal.
b) A região mineradora caracterizou-se pelo setor urbano e pela existência de um grupo médio (comerciantes, funcionários, tropeiros etc.).
c) As regiões de pecuária possibilitaram uma razoável mobilidade, uma vez que os vaqueiros podiam, com o tempo, estabelecer-se como proprietários.
d) A estrutura produtiva das regiões açucareira e mineradora eliminou toda e qualquer forma de trabalho livre na colônia.
e) A região mineradora caracterizou-se, a nível familiar, pelo patriarcalismo, mas não tão rigoroso como no Nordeste.

17. A respeito da economia açucareira, no Brasil-Colônia, NÃO é correto afirmar que:
a) Baseou-se na exploração do trabalho escravo.
b) Foi profundamente dependente do capital externo.
c) Voltou-se basicamente para a exportação.
d) Proporcionou o aparecimento de grupos médios urbanos dedicados às atividades de sustentação da grande lavoura.
e) Transformou o Brasil em uma colônia interessante do ponto de vista do mercantilismo.

18. É característica do antigo Sistema Colonial:
a) Associação de interesses entre o Estado Nacional e a burguesia comercial.
b) Exportação de capitais nas áreas metropolitanas.
c) Associação do capital industrial ao capital bancário.
d) Interesse voltado basicamente para a África e Ásia
e) Atendimento às necessidades de expansão de mercado geradas pela Revolução Industrial.

19. “A implantação da lavoura canavieira no Brasil, nos primórdios do século XVI, inscreveu-se na dinâmica geral dos descobrimentos, da ocupação e da exploração das terras americanas: o desenvolvimento mercantil europeu, iniciado no século XI As afirmativas abaixo têm relação com a lavoura açucareira no Brasil-colônia nos séculos XVI e XVII, EXCETO:
a) As terras eram doadas sob a forma de sesmarias aos colonos que se dispusessem a cultivá-las, com recursos próprios ou emprestados, tendo os sesmeiros a obrigatoriedade de tornar a terra produtiva e pagar os tributos correspondentes.
b) O plantio da cana-de-açúcar era efetuado em larga escala, sendo a mão-de-obra altamente qualificada, constituída de indígenas e negros, e a produção voltada tanto para o mercado externo quanto para o mercado interno.
c) Negociantes portugueses, cooperando com os esforços dos donatários, adiantavam o dinheiro para os colonos para a montagem de seus engenhos e outros se associavam diretamente com os respectivos senhores.
d) A rentabilidade da produção estava na rentabilidade direta do vulto da empresa, pois o investimento inicial em equipamentos e escravos, sendo enorme, exigia um amplo retorno.
e) A cana-de-açúcar, sendo uma atividade econômica rentável, atraiu povoadores para o Brasil e proporcionou lucros para a Metrópole.

20. Leia o texto abaixo.
“... Não castigar os excessos que eles [os escravos ] cometem seria culpa não leve, porém estes [ senhores ] hão de averiguar antes, para não castigar inocentes, e se hão de ouvir os delatados e, convencidos, castigar-se-ão com açoites moderados ou com os que meterem em uma corrente de ferro por algum tempo ou tronco. Castigar com ímpeto, com ânimo vingativo, por mão própria e com instrumentos e chegar talvez aos pobres com fogo e lacre ardente, ou marcá-los na cara, não seria para se sofrer entre os bárbaros, muito menos entre os cristãos católicos.”
(ANTONIL, André João, Cultura e Opulência do Brasil. 1711) Esse texto, escrito por um padre jesuíta em 1711, pode ser relacionado à:
a) Associação entre a escravidão e a moral cristã.
b) Condenação dos castigos aplicados aos escravos.
c) Oposição do clero católico à escravidão.
d) Regulamentação das relações entre senhores e escravos.

21. Sobre a economia do período colonial, é CORRETO afirmar que:
a) A economia aurífera se caracterizou pela imobilidade social, bipolarizada entre o senhor e o escravo.
b) A pecuária se baseou na criação intensiva, assentada no latifúndio exportador e no trabalho escravo.
c) A produção colonial foi orientada para a exportação de gêneros para o mercado externo.
d) A produção açucareira fixou a população no litoral e criou uma expressiva camada média.

22. “A cidade que os portugueses construíram na América não é produto mental, não chega a contradizer o quadro da natureza, e sua silhueta se enlaça na linha da paisagem. Nenhum rigor, nenhum método, nenhuma providência, sempre esse significativo abandono que exprime a palavra desleixo”. (HOLANDA, Sérgio Buarque de. O Semeador e o Ladrilhador. In: Raízes do Brasil. Rio de Janeiro: José Olympio, 1956)
A urbanização no Brasil colonial até o século XVII é vista como sendo provisória e acanhada. Um dos motivos pelos quais Portugal deixou em segundo plano a questão da urbanização foi:
a) A inutilidade dos centros urbanos, já que na colônia a administração ficava a cargo dos Donatários.
b) As dificuldades para contratar técnicos especializados que pudessem organizar as cidades.
c) As lutas com os espanhóis para a manutenção das terras coloniais que impediram o desenvolvimento da colônia no  Brasil.
d) O predomínio da vida rural, nos engenhos e nas fazendas de criação, o que diminuiu a importância das cidades.

23. Todas as opções apresentam afirmações corretas sobre a escravidão no Brasil, EXCETO:
a) O contingente de escravos era diversificado e abrigava conflitos em seu interior.
b) O escravo foi sempre uma mercadoria cara, só acessível aos grandes senhores de terra.
c) Os escravos de ganho realizavam serviços variados a mando do senhor, visando à obtenção de benefícios.
d) Um escravo, como qualquer outra mercadoria, podia ser objeto de compra, venda, empréstimo, doação ou penhora.

24. Para administrar e expandir seus domínios no Brasil, em 1637, a Companhia das Índias Ocidentais envia para Pernambuco Maurício de Nassau - Siegen. De espírito empreendedor, Nassau ganha simpatia de parte dos proprietários de terra através de uma administração dinâmica, caracterizada, EXCETO:
a) Pela fixação de um limite sobre os juros, evitando uma cobrança excessiva sobre os financiamentos concedidos aos proprietários de terras pelos comerciantes.
b) Pela ampliação das áreas de cultivos da cana, introdução de novas técnicas de produção do açúcar e pela redução dos impostos cobrados.
c) Pela realização de importantes obras de urbanização no Recife, embelezando a cidade e dotando-a de calçamento, pontes e um jardim botânico.
d) Pela substituição do regime de trabalho escravo pelo livre, visto que a Holanda não possuía, como Portugal, possessões nas costas da África.
e) Pela vinda de cientistas, literatos e artistas, destacando-se os pintores Franz Post e Albert Eckhout, que registraram a terra e os tipos humanos locais.

25. A produção de açúcar no Brasil colonial:
a) Possibilitou o povoamento e a ocupação de todo o território nacional, enriquecendo grande parte da população.
b) Praticada por grandes, médios e pequenos lavradores, permitiu a formação de uma sólida classe média rural.
c) Consolidou, no Nordeste, uma economia baseada no latifúndio monocultora e escravocrata, que atendia aos interesses do sistema colonial português.
d) Desde o início, garantiu o enriquecimento da região sul do país e foi a base econômica de sua hegemonia política na República.
e) Não exigindo muitos braços, desencorajou a importação de escravos, liberando capitais para atividades mais lucrativas.

26. Sobre os jesuítas, intimamente relacionados com a expansão europeia e a realidade colonial, é CORRETO afirmar que:
a) Foram expulsos de Portugal e do Brasil no reino de D. José I.
b) Respeitaram as culturas alheias, mas fizeram da educação uma das tarefas menos constantes na América, na Ásia e na África.
c) A ordem dos jesuítas nunca foi reconhecida pela Santa Sé e pelos monarcas absolutos.
d) Deliberadamente buscaram aniquilar os guaranis catequizados.
e) Foram indispensáveis na luta contra reformista mas não estavam sujeitos a um modelo de organização hierarquizada militarmente.

27. A escravidão indígena, adotada no início da colonização do Brasil, foi progressivamente abandonada e substituída pela africana, entre outros motivos, devido:
a) Ao constante empenho do papado na defesa dos índios contra os colonos.
b) À bem sucedida campanha dos jesuítas em favor dos índios.
c) A completa incapacidade dos índios para o trabalho.
d) Aos grandes lucros proporcionados pelo tráfico negreiro aos capitais particulares e à Coroa.
e) Ao desejo manifestado pelos negros de emigrarem para o Brasil em busca de trabalho.

28. Entre as mudanças ocorridas no Brasil durante a União Ibérica (1580-1640), destacam-se:
a) A introdução do tráfico negreiro, a invasão dos holandeses no Nordeste e o início da produção do tabaco no Recôncavo Baiano.
b) A expansão da economia açucareira no Nordeste, o estreitamente das relações com a Inglaterra e a expulsão dos jesuítas.
c) A incorporação do extremo-sul, o início da exportação do ouro em Minas Gerais e a reordenação administrativa do território.
d) A expulsão dos holandeses no Nordeste, a intensificação da escravização indígena e a introdução das companhias de comércio monopolistas.
e) A expansão da ocupação interna pela pecuária, a expulsão dos franceses e o incremento do bandeirismo.

29. A criação de um governo-geral para o Brasil, em fins de 1548, relaciona-se:
a) Ao insucesso total das Capitanias Hereditárias criadas no litoral brasileiro.
b) À política colonial espanhola, centralizadora, que passara a orientar as possessões portuguesas desde a União Ibérica.
c) À necessidade de intensificar a luta contra o gentio, a partir de um centro catalisador de forças.
d) À descoberta de metais preciosos no território brasileiro, fato este que exigia a presença de um representante direto do rei na colônia.
e) À necessidade de auxiliar os donatários na tarefa de colonização, através de uma ação condenatória.

30. A catequese jesuíta foi fator de colonização do Brasil porque:
a) Os jesuítas encarregavam-se da preparação de mão-de-obra indígena para os complexos econômicos coloniais.
b) Os jesuítas preservaram a cultura indígena, através do sistema de formação de aldeamentos.
c) As escolas superiores jesuíticas no Brasil permitiam a ascensão social do indígena, através da educação.
d) A preocupação principal dos jesuítas foi evitar a segregação dos índios, mantendo-os em contato permanente com os colonos.
e) A obra religiosa dos jesuítas apoiava-se na integração dos indígenas à cultura portuguesa.

31. A criação do Conselho Ultramarino (1640) repercutiu no Brasil, pois:
a) As restrições comerciais são afastadas, sendo permitido o livre comércio com as nações amigas.
b) As companhias de comércio são extintas, por não terem atingido seus objetivos.
c) O poder administrativo das Câmaras Municipais aumenta, por serem delegadas do Conselho.
d) A intervenção da Metrópole por assuntos coloniais aumenta, enfraquecendo, assim, a administração local.
e) Os juízes-de-fora são substituídos pelos juízes ordinários, que passam a ser nomeados pelo rei.

32. No Brasil, as rebeliões de escravos diante das condições de opressão assumiram formas variadas, dentre as quais se destacam:
a) A organização dos quilombos, onde se abrigavam os escravos fugidos.
b) As associações de escravos de diversas plantações para enfrentar os patrões.
c) As fugas que regressarem à África com a ajuda dos ingleses.
d) A recusa do trabalho, principalmente nos engenhos de açúcar.
e) As fugas para a cidade, onde a tolerância era maior.
Paulinho
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